O Automóvel e o Combustível do Futuro: construção de cenários prospectivos para os motores a combustão no mercado automotivo brasileiro

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Estratégias de Marketing

Autor(es): 

  • Rodrigo de Castro Pinto Freitas

Orientador: 

Ano: 

2020

A movimentação das montadoras de automóveis no desenvolvimento de motores elétricos dá sinais de que o mercado automotivo está diante de uma de suas maiores incertezas e transformações. Alguns dos influenciadores da mudança são as novas exigências ambientais que solicitam a redução das emissões dos gases geradores do efeito estufa. No Brasil, essa iniciativa parte do Projeto Rota 2030, o qual tem por objetivo realizar transformações na indústria automotiva nacional, estabelecendo requisitos na fabricação dos automóveis quanto ao controle da emissão de gases e segurança. Visando a transformação que o Rota 2030 propõe, este estudo busca identificar as incertezas apresentadas pelas montadoras e, desta forma, compreender o futuro do mercado automotivo. Assim, questiona-se: Quais são os cenários possíveis para o futuro dos motores a combustão no mercado automotivo para os próximos vinte anos? Desta forma, utilizou-se nesta pesquisa a metodologia de cenários prospectivos (SCHWATZ, 2006), e destacou-se duas incertezas críticas: o desenvolvimento tecnológico e a acessibilidade econômica. A partir da investigação desses dados construiu-se quatro cenários prospectivos: i) “O céu é o limite” – Cenário de desenvolvimento tecnológico impulsionado por incentivos políticos socioeconômicos e ambientais; ii) “Frustração” – A tecnologia evoluiu, mas não está ao alcance de todos; iii) “Mais do mesmo” - Passaram-se vinte anos e a realidade é a mesma de 2020, nada mudou e iv) “A reboque” - As montadoras são empurradas pela acessibilidade econômica, mas a tecnologia está estagnada. Embora não exista certeza em qualquer previsão, a narrativa de cada um dos cenários conseguiu sintetizar os futuros possíveis e identificar pontos críticos. Por fim, observou-se a necessidade da integração de projetos de fornecedores e de montadoras, bem como políticas que impulsionem novas tecnologias.

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