Curso:
- MPGC
Área de conhecimento:
- Gestão da Informação
Autor(es):
- Maria Mazzarello Pereira Veloso
Orientador:
Ano:
Desde os primórdios o homem se utiliza da tecnologia e das relações sociais para evoluir. Na pós-modernidade, não é diferente. A sociedade se depara com grandes desafios globais e climáticos que impactam o planeta e toda a vida que nela habita. Em paralelo, a feminização do mundo e a revolução tecnológica e digital traz grandes transformações nas relações: promove uma sociedade cada vez mais hiperconectada e colaborativa. Na confluência dessas duas tendências globais urge uma nova ecologia. Neste contexto, as empresas são entendidas como parte do ecossistema e aliadas no plano de proteger o planeta. O propósito deste trabalho é apresentar o estudo em que se buscou identificar como a alta gestão empresarial feminina percebe as redes sociais digitais e as integram em estratégias. Pressupõe-se, assim, que a sociedade contemporânea em rede demanda uma nova habilidade empresarial, de forma a continuar a criar valor de maneira sustentável. A abordagem pensa a estratégia empresarial como parte de um sistema complexo, que as novas tecnologias alteram as condições habitativas e as redes sociais digitais são parte dessa arquitetura complexa. Em adição, essa abordagem pretende discutir a maturidade requerida para a sustentabilidade das estratégias empresariais, identificar o papel da gestão empresarial e, também, de que forma o feminino se insere nesse contexto. Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa de Análise Multi Estudos de Casos, utilizando-se de análises documentais, análises preliminares de redes e entrevistas com a alta gestão feminina (entre diretoras, presidentes e presidente de conselho) de oito empresas de diversos setores (varejo, tecnologia, indústria, comunicação), nacionais e multinacionais que operam no Brasil. Pode-se dizer que na atual visão da alta gestão feminina, uma liderança empresarial transformacional que considere as mudanças tecnológicas e uma visão holística de futuro são necessárias para traçar estratégias que tornarão a empresa perene. E, com isso, conclui-se, com base neste estudo, que, para o contexto do Brasil, ainda não se consegue detectar a feminização da gestão empresarial e uma visão de nova ecologia de rede sendo transformada em estratégia sustentável.