Decisões de Sortimento e Exposição de Produtos no Pequeno Varejo como Forma de Competitividade por Meio da Colaboração

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Estratégias de Marketing

Autor(es): 

  • Ronildo José Vaz

Orientador: 

Ano: 

2018

A partir dos fundamentos do gerenciamento por categorias, o objetivo do estudo foi identificar como o pequeno varejista pode buscar formas de melhorar as decisões sobre o sortimento e exposição de produtos tornando o negócio mais lucrativo e avaliar os impactos na percepção dos shoppers. A unidade de análise é um minimercado de dois checkouts com 66 metros quadrados de área de vendas na cidade de Florianópolis. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: na primeira etapa foram realizadas mudanças no sortimento e na forma de exposição na gôndola de seis categorias de produtos de higiene pessoal. Para isso, foi utilizado o método de pesquisa-ação que procura melhorar uma prática através da colaboração entre o pesquisador e sua unidade da análise, neste caso o pequeno varejo estudado. Para balizar as mudanças, foi feita uma revisão secundária de pesquisas sobre o comportamento dos shoppers, participação de mercado dos produtos, formas de segmentação e exposição das categorias, dados de vendas e margem e espaço na gôndola disponível para exposição das categorias de produtos. A partir das análises da primeira etapa foi possível observar o incremento das vendas e margem das categorias manipuladas. Na segunda etapa foram feitas observações diretas e entrevistas com os clientes e profissionais da empresa. Os objetivos desta etapa foram: identificar as políticas e os processos praticados pelo pequeno varejo sobre sortimento e exposição de produtos, se há suporte das indústrias e seus distribuidores sobre definição do sortimento e exposição de produtos e observar se houveram melhorias na percepção dos shoppers sobre as mudanças realizadas. Na perspectiva dos profissionais do pequeno varejo, não há suporte dos seus fornecedores para a definição do sortimento e exposição de produtos sendo ainda uma relação predominantemente transacional focada no sell in. As mudanças não melhoraram a percepção dos shoppers apontando um canal alternativo, farmácia, como a opção mais indicada como o local de compra das categorias de higiene pessoal, ao invés do pequeno do pequeno varejista estudado.

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