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[INTRODUÇÃO] Este trabalho se concentra no estudo de uma ferramenta de business intelligence que está voltada ao planejamento financeiro e orçamentário de organizações públicas e privadas. O Hyperion, fornecido pela Oracle, é um dos poucos sistemas de inteligência com essa funcionalidade, sendo seus principais concorrentes o IBM Cognos Planning e o SAP Business Planning Consolidation. Ao longo da pesquisa pretendeu-se identificar como o sistema de inteligência organizacional Hyperion da Oracle é usado atualmente pelas organizações. [METODOLOGIA] Para tanto, foram desenvolvidas três fases de pesquisas qualitativas exploratórias. A primeira delas consistiu na consulta de artigos científicos, artigos de periódicos e capítulos selecionados de livros sobre inteligência analítica e de negócios. Nessa fase também foram analisados o site oficial da Oracle e blogs mantidos por especialistas na área. Depois disso foram feitas entrevistas presenciais com representantes de duas empresas que implementam o Hyperion, a Oracle e a Unione Consulting, ambas localizadas em São Paulo. corresponderam à segunda fase da pesquisa. Os profissionais entrevistados foram Joselyto Riani, gerente sênior da área de EPM/BI da Oracle Brasil, e Alex Sugiyama, responsável pela unidade de negócios Hyperion da Unione Consulting. A última fase da pesquisa consistiu em estudar casos de implementação do Hyperion. Diante da dificuldade de identificar cases de empresas brasileiras, a exploração sobre o tema foi feita por meio de estudos de caso simplificados disponíveis na internet. Foram obtidos os cases de cinco empresas de grande porte, com sedes em países distintos, sendo uma delas a brasileira Telefônica Brasil S.A. (hoje Vivo Participações S.A.). [Resultados] Os resultados dos testes de hipóteses realizados mostraram valores t muito baixos, o que fez com que a hipótese nula – a diferença entre as médias dos índices de corrupção dos grupos é igual a zero – não fosse rejeitada, ou seja, não há evidências estatísticas de que os índices de corrupção estejam sendo afetados pelo treinamento prévio do FGP. No entanto, porque o número de municípios treinados pelo FGP antes de serem auditados pela CGU era restrito a apenas nove municípios, outros testes de hipóteses foram realizados: desta vez levando em consideração os municípios que haviam se inscrito no Programa contra aqueles que não o fizeram. Apesar disso, os resultados foram os mesmos, sendo que a hipótese nula não pôde ser rejeitada, o que significa que a inscrição dos municípios no FGP também não impacta em seus índices de corrupção numérico e monetários. [CONCLUSÃO] A análise realizada acerca do Programa indica que este parece não ter efeito sobre os índices de corrupção numéricos ou monetários quando comparamos os municípios que foram treinados antes do processo de auditoria contra todos os outros municípios. Deve-se ter mais cautela ao analisar o primeiro caso: pelo fato de ter uma amostra reduzida, não se pode afirmar com toda certeza que o treinamento do FGP não impacta os índices de corrupção; seria necessária uma base de dados mais completa, em que a amostra de municípios treinados antes das auditorias da CGU fosse estatisticamente mais relevante do que a atual.