Income Inequality and Human Capital Development

Curso: 

  • MPGI

Área de conhecimento: 

  • Educação e Capital Humano

Autor(es): 

  • Bruno Gorgulho Rodrigues

Orientador: 

Ano: 

2014

Human Capital investments are essential for the economic development of a country. In Brazil, several sources point to the lack of qualified workforce as a cause of slower economic growth. This dissertation explores the theoretical linkages made from income inequality to economic performance. The empirical section focuses on one of the theories presented, the one on creditmarket imperfections. According to this theory, imperfect credit markets are poor resource allocators and do not allow for low income individuals to invest in their own human capital. In Brazil, there is a lack of empirical studies aimed at testing the channels through which inequality affects growth, therefore this research gains significance. The results presented here were drawn from family household survey – POF – undertaken by the IBGE. Data has evidenced that education investments grow as a percentage of the total budget with raises of income. Raises in income for very high income classes do not increase education spending. The data suggests the existence of a budget constraint for low and middle class Brazilians from all regions. It has been found strong evidence that low and middle income classes in Brazil have limited access to credit-markets. Therefore, there is evidence that redistribution would increase aggregate spending on education. 

 

Investimentos em capital humano são essenciais para o desenvolvimento econômico de um pais. No Brasil, diversas fontes apontam para a falta de mão de obra qualificada como sendo uma das causas de um fraco crescimento econômico. Esta dissertação explora as teorias que ligam desigualdade de renda com performance econômica. A parte empírica se foca em uma das teorias apresentadas, a de imperfeições no mercado de credito. De acordo com esta teoria, mercados de credito imperfeitos são fracos alocadores de recursos e não possibilitam que indivíduos de baixa renda invistam no próprio capital humano. No Brasil, há uma escassez de estudos empíricos focados em testar os canais através dos quais a desigualdade de renda afeta o crescimento, trazendo significância para esta dissertação. Os resultados apresentados aqui foram obtidos através da pesquisa familiar – POF – realizada pelo IBGE. Os dados mostram que investimentos em educação crescem como percentual do orçamento com o aumento da renda familiar. Aumentos de renda para classes de renda já elevadas não provocam igual aumento nas despesas educacionais. Os dados sugerem a existência de uma restrição orçamentária para Brasileiros de baixa e média renda independente da região. Foram encontradas fortes evidencias de que classes de baixa e média renda no Brasil tem acesso limitado ao mercado de credito. Portanto, existe evidencia de que redistribuição aumentaria o gasto agregado em educação.

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