No mundo corporativo o aumento da lucratividade permeia por ações efetivas em relação à prevenção e a redução de desperdícios. Em 2016 os dados da Empresa de Pesquisa Energética - EPE mostraram que o setor público apresentou taxa de crescimento do consumo de energia elétrica de 2,3% ao ano em média em 20 anos, sendo equivalente a taxa da indústria, porém sem que o setor público realize a manufatura de qualquer produto e, acima, ainda, dos setores Residencial e Agropecuário no mesmo período, exacerbando a questão sobre a eficiência na gestão dos recursos financeiros no setor público e levando a questionar qual o nível de desperdício existente. O presente trabalho objetivou analisar tecnologias como meio para tornar prédios públicos utilizados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo - PMESP mais sustentáveis, direcionada a entregar os resultados com melhor eficiência nos consumos de água e energia, minimizando desperdícios, utilizando-se a metodologia qualitativa com um estudo de caso, revisão bibliográfica e aplicação de pesquisa estruturada, de modo a compreender quais as barreiras e alavancas para a implantação de tecnologias ambientais em prédios públicos no Estado de São Paulo, mantendo suas atividades rotineiras, com gestão mais eficiente, direcionada nos consumos de energia e de água. A Escola Superior de Sargentos – ESSgt, situada na Avenida Condessa Elizabeth de Robiano, 750, São Paulo-SP, foi selecionada para este estudo de caso, visto ter sido pioneira na certificação ambiental e de qualidade, propiciando um ambiente de maior aderência a este estudo e no estabelecimento de padrões com diretrizes para licitação das tecnologias, difundindo a outros edifícios públicos. Referente aos ganhos ambientais, concluiu-se que a eficiência energética e o uso mais eficiente do recurso hídrico observados podem assegurar retorno econômico e ecoeficiente.