Fatores que Determinam a Retenção de Caixa das Empresas não Financeiras Brasileiras de Capital Aberto

Curso: 

  • MPA

Área de conhecimento: 

  • Finanças e Contabilidade

Autor(es): 

  • Kátia Sobrinho Favorito

Orientador: 

Ano: 

2018

É fato que, nos últimos 20 anos, pesquisas relacionadas às políticas de caixa vêm ganhando destaque na literatura acadêmica. Esse tema tornou-se mais acentuado a partir da crise de 2008 e 2009, pois, em cenários de crise, há restrição financeira, e as empresas começam a buscar uma melhor política de caixa a fim de equilibrar o tradeoff entre ter dinheiro disponível ou recorrer a financiamentos externos. Na literatura, caixa é denominado como os recursos disponíveis em caixa mais a aplicação financeira de curto prazo sobre o total de ativos. Podese observar que esse índice vem crescendo em todos os países estudados até então. Este estudo tem o objetivo de analisar quais fatores afetam o nível de retenção de caixa das empresas brasileiras, além dos efeitos em caixa após a adoção pelo Brasil das normas internacionais contábeis (IFRS) e o impacto da crise de 2008 e 2009 nos caixas das empresas. Foi realizada uma pesquisa com 191 empresas listadas na Bolsa no período de 1995 a 2016. O estudo foi realizado com uso de modelos econométricos de regressão linear múltipla. Foram encontradas evidências de que os fatores de fluxo de caixa, ativo circulante, dívida de longo prazo, oportunidade de crescimento e as dummies de crise e IFRS acumularam mais caixa. Por outro lado, os fatores passivo circulante e investimento em imobilizado contribuíram com menor nível de retenção de caixa. E, por último, o determinante dívida de curto prazo não apresentou significância estatística.

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