Examining the CEO’s Impact on Strategic Changes in Technology Organizations 

Curso: 

  • CDAE

Área de conhecimento: 

  • Estratégia Empresarial

Autor(es): 

  • Alessandra Ginante Yockelson

Orientador: 

Ano: 

2020

Este estudo situa-se no campo da Gestão Estratégica, e está focado em CEOs e seu impacto em mudanças estratégicas na busca de vantagem competitiva para suas organizações. O objetivo desta pesquisa é responder a seguinte pergunta: como os CEOs impactam mudanças estratégicas para firmas que operam em ambientes de alta velocidade, como o setor de tecnologia? Baseou-se em pesquisas emergentes relacionadas à capacidades gerenciais dinâmicas, termo definido como “as capacidades com as quais líderes criam, integram, e reconfiguram recursos e competências organizacionais” e cunhado por Adner e Helfat (2003, p.1012), com o objetivo de explicar as causas particulares à firma que geram variância de desempenho entre organizações. Esta pesquisa trata-se de um estudo de caso múltiplo exploratório e qualitativo, e contribui para a compreensão de como o chamado Efeito CEO (Lieberson & O’Connor, 1972; Bertrand & Schoar, 2003; Crossland & Hambrick, 2011; Fitza, 2014; Quigley & Hambrick, 2015; Quigley & Graffin, 2017), amplamente estudado entre indústrias, pode ser aplicado individualmente à firma, dado que pouco se sabe sobre o processo através do qual CEOs impactam mudanças estratégicas. Adicionalmente, este estudo contribui para a expansão teórica dos componentes que formam as capacidades gerenciais dinâmicas segundo seus pesquisadores, e também para o limitado número de estudos empíricos disponíveis sobre este tema. As principais conclusões são que CEOs impactam mudança estratégica quando direcionam de forma consciente a interação multinível do capital individual possuído tanto pelo(a) CEO quanto por cada membro do time de alta gestão; capital de relacionamento, fomentado em relações entre indivíduos; capital organizacional, implementado predominantemente pelo sistema de gestão adotado pelo(a) CEO; e o capital reputacional, que existe entre os(as) CEOs e todos os indivíduos que sabem de sua existência. A capacidade cognitiva, os capitais humano e social do(a) CEO e, igualmente importantes, suas habilidades de relacionamento interpessoal em combinação com orientação para o cliente e com demonstrações de alta expectativa sobre o calibre dos membros da alta gestão, foram identificados como componentes cruciais para o capital individual. Os componentes mais relevantes do capital de relacionamento são: a abilidade do(a) CEO em oferecer direção, seu(ua) suporte à tomada de risco, o nível de integração comportamental entre os membros da alta gestão, e os esforços do(a) CEO em mitigar silos. Rituais sagrados do modelo de gestão, que reforçam a cultura, e geram unidade em torno da visão de futuro da firma, foram componentes encontrados como parte do capital organizacional. Finalmente, a visibilidade e a narrativa sobre a mudança estratégica, o(a) CEO servir como exemplo e também a sinalização dos comportamentos requeridos, formam o capital reputacional.

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