Controles Internos: percepções de gestores de negócio e de compliance sobre sua utilização como instrumento de competitividade

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Finanças e Contabilidade

Autor(es): 

  • Emerson Lima de Macedo

Orientador: 

Ano: 

2018

A competitividade tem sido uma das grandes questões empresariais brasileiras. Economias mais competitivas são capazes de crescer mais rapidamente e de forma sustentável a médio e longo prazos. De forma geral, as empresas brasileiras pouco alavancam as estruturas de controles internos como instrumento de vantagem competitiva, e associam esses controles a elementos dos seus programas de compliance e da burocracia empresarial. O objeto do presente estudo é entender de forma exploratória, diante da problemática apresentada, se os controles internos são efetivamente utilizados por empreendedores e gestores brasileiros como mecanismo de gestão para alavancagem de competitividade. O estudo foi desenvolvido com base no método quantitativo de caráter exploratório, em que a coleta de dados foi conduzida através de um estudo tipo survey, utilizando um questionário estruturado enviado a uma amostra não probabilística. Os resultados do estudo revelaram entre a população pesquisada, uma percepção de relação positiva entre a adequada implementação de controles internos e o desempenho operacional das empresas. Alguns resultados, porém, se mostraram preocupantes, como por exemplo, as lacunas de alinhamento entre as estruturas de controles internos e os objetivos estratégicos dos negócios, a falta de uma clara definição de processos críticos e os controles implementados no seu entorno e a baixa capacitação aos usuários, o que leva, por sua vez, à percepção por parte de parcela importante dos pesquisados, de que os custos decorrentes da implantação e operação de controles internos não são ainda plenamente justificáveis pelos seus benefícios. Outro importante fator de atenção reside na necessidade de melhoria na consistência e nível de utilização dos controles internos, o que também traz impacto negativo na percepção de custo/benefício.

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