A Contrafação e a Resiliência nas Cadeias de Suprimentos

Curso: 

  • CDAE

Área de conhecimento: 

  • Gestão de Operações e Logística

Autor(es): 

  • Solange Gualberto da Mata Machado

Orientador: 

Ano: 

2016

A globalização de mercados tem intensificado a exposição ao risco da contrafação, assim como aumentou a possibilidade de rupturas dentro de uma rede de suprimentos. As questões relacionadas com a contrafação se tornaram complexas e desafiadoras, porque está cada vez mais difícil separar o lícito do ilícito. As empresas podem assumir posições reativas e proativas, mas ainda há uma lacuna de como as empresas podem se tornar resilientes à contrafação. Para que isto ocorra, a empresa precisa desenvolver competências de mitigação que permitam que após uma ruptura ela volte rapidamente ao seu desempenho normal. Esta pesquisa realizou um estudo exploratório com quatro empresas multinacionais e uma nacional para entender quais competências são desenvolvidas no processo de tornar as empresas resilientes à contrafação usando a lente teórica do risco. Os resultados da pesquisa mostraram que nove competências de mitigação são desenvolvidas em empresas resilientes, porém nem todas são desenvolvidas dentro das empresa. Para maximizar recursos, as empresas escolhem usar a expertise em propriedade intelectual de empresas terceirizadas e se focam nas competências ligadas ao negócio. Além disso, a pesquisa avança no entendimento do desenvolvimento das competências de mitigação e propõe a existência de dois estágios que antecedem a resiliência: estágio onde as empresas são reativas e proativas antes de se tornarem resilientes. Para cada estágio foi identificado um conjunto de competências. No primeiro estágio – denominado de reativo - foram evidenciadas competências de controle e confiança, rastreabilidade e capacitação interna para propriedade intelectual. No segundo estágio – denominado de proativo – quatro competências foram identificadas :visibilidade, preparação, colaboração dentro e fora da cadeia de suprimentos e capacitação externa para propriedade intelectual. No último estágio surge a agilidade como única competência. O desenvolvimento dessas nove competências tende a tornar a empresa resiliente às ações de contrafação.

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