Competindo com Inteligência e Ambidestria: um estudo de reestruturação inteligente para uma companhia do setor de telecomunicações

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Gestão de Operações e Logística

Autor(es): 

  • Marcos Ribeiro Dias

Orientador: 

Ano: 

2018

O crescente volume de dados gerados através dos mais diversos tipos de dispositivos e máquinas reforçam que uma nova era digital vem tomando conta, de maneira global, do cotidiano das pessoas, despertando o interesse das empresas sedentas pela captação de novos consumidores. Essa dinâmica força uma reflexão, mostrando aos executivos que a competição em análise de dados passa a ser um importante aliado na busca pela competitividade, cujo aproveitamento dessas informações se dará com uso de inteligência e gestão estratégica voltada para inovações incrementais e, principalmente, disruptivas que permitam às empresas um crescimento e uma longevidade sustentável. Este estudo considera que essa transformação seja favorável ao setor de telecomunicações, por isso, o objetivo desse trabalho aplicado é estudar a integração entre ambidestria e inteligência competitiva. Além da análise e avaliação do grau de ambidestralidade da companhia, o estudo pretende propor um caminho orientado para uma reestruturação que possa além de mitigar suas fragilidades, fazê-la enxergar novos rumos ao negócio. Para tanto, o primeiro passo foi a revisão da literatura a respeito desse assunto, que permitisse a formação de uma base consistente para condução do estudo. Na sequência, realizou-se uma pesquisa aplicada com característica qualitativa descritiva através de um estudo de caso em uma companhia do setor de telecomunicações. Todas as informações coletadas, a partir desse estudo, foram analisadas e comparadas com a literatura existente e proporcionaram uma contribuição prática ao expressar a visão do cenário atual, elucidando um grau de ambidestralidade abaixo da média e que é visto como característica de empresas mais conservadoras, ou seja, que não se apresentam focadas em inovações incrementais, tampouco disruptivas. As entrevistas com os diretores mostraram que há uma atenção aos sinais do mercado e que estão dispostos a encarar os desafios, no entanto, não faz uso de recursos tecnológicos e nada de concreto acerca de serviços inovadores e uso de inteligência para competir com os novos entrantes foi percebido. De maneira satisfatória, a participação dos gestores contribuiu com a geração de insights valiosos, os quais serviram de base para composição de um roteiro contendo diretrizes e ferramentais de apoio para mitigação de fragilidades, podendo ser utilizado como direcionador na condução estratégica do negócio àquelas organizações que almejam alcançar sucesso competitivo.

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