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[INTRODUÇÃO] A pesquisa tem como objetivo analisar os sistemas de saúde pública brasileiro e americano para verificar quais são os fatores que diferem um do outro e suas causas. A hipótese que se quer comprovar é a de que o principal fator que determina a qualidade do serviço de saúde brasileiro não é a questão de quanto dinheiro é destinado para este setor. [METODOLOGIA] Inicialmente foi realizado um estudo que mostrasse as características estruturais destes sistemas de saúde e qual sua provável evolução. Esta primeira parte da pesquisa também relacionou os gastos de saúde destes sistemas e como são financiados. A partir daí, a pesquisa passou a ter ênfase na questão da discussão de políticas públicas, que remete à questão do papel do Estado e das reformas institucionais, no caso brasileiro, bem como às reformas ligadas às fontes de recursos ou como o dinheiro é gasto [RESULTADOS] O estudo possibilitou a percepção das diferenças entre os dois sistemas citados, tanto quando se refere à sua estrutura como quando se trata de política pública. Para tanto foi necessário avaliar o fato do sistema de saúde ser visto como uma commodity única devido ao fato de, muitas vezes, encerrar uma questão de vida ou morte, bem como o papel que o médico exerce. Deve se evidenciar a necessidade do atendimento solicitado e o serviço deve ser prestado eficientemente da primeira vez e no local apropriado. Dessa maneira teve início o "managed care" nos EUA. [CONCLUSÃO PROVISÓRIA] A pesquisa permitiu concluir, até o presente momento, que as diferenças estruturais, apesar de influenciarem a qualidade do serviço prestado, não são o fator determinante da qualidade do serviço de saúde e, muitas vezes são resultado de questões políticas. As diferentes orientações políticas pelas quais o sistema de saúde pública brasileiro já passou faz com que se busque estabelecer um novo padrão de relacionamento estado-sociedade que aumente a capacidade de ação de todas as instituições para maximizar o uso dos recursos sociais.