O DISCURSO NEOPENTECOSTAL NA POLÍTICA EXTERNA: O CASO DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

Autor(es): 

Thaynah Gutierrez Gomes - Orientador: Prof. Guilherme Stolle Paixão e Casarões

Ano: 

2019

[INTRODUÇÃO] O presente trabalho tem como objetivo compreender quais são as causas envolvendo o processo de transnacionalização religioso do segmento neopentecostal que explicam, ou orientam, o sucesso mercadológico das denominações enquadradas em tal segmento, iniciando a análise a partir da precursora da onda neopentecostal no Brasil, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). [METODOLOGIA] Para a realização deste estudo a metodologia geral escolhida para o presente estudo foi qualitativa, para que fosse possível compreender as concepções sobre estudo das religiões a partir das teorias das ciências sociais buscando identificar as características específicas do neopentecostalismo brasileiro, bem como o comportamento de sua presença internacional. Todavia, a construção de uma base de dados quantitativa que mensurou a presença da Igreja Universal do Reino de Deus no Mundo, até então não realizada, a partir dos dados oficiais disponibilizados pela própria denominação, bem como o levantamento de alguns dados referentes à IDH e presença de imigrantes ao redor do mundo, trouxeram dados quantitativos para suportar as teorias inseridas no trabalho. Dessa forma o método utilizado para a obtenção de dados foi a triangulação de pesquisa, que se volta primeiramente à teoria, e posteriormente, busca o campo a ser estudado para investigação e por fim retorna à teoria para realizar as análises e confirmação das hipóteses iniciais.[RESULTADOS] Ao analisar os dados a partir da triangulação, tornou-se possível combinar as três hipóteses iniciais de modo a identificar a personalização na oferta dos “produtos da fé” por parte da denominação religiosa, bem como a tendência nacional de transnacionalização da fé por parte das outras denominações neopentecostais dissidentes.[CONCLUSÃO] É possível concluir que a Samarco tinha fracos processos de gestão de riscos, de forma que fosse quase inexistente a preparação para uma ruptura. Inicialmente havia negligência e falhas na gestão de riscos não só da Samarco, mas também de órgãos governamentais importantes que deveriam contribuir para esta questão. Os maiores e mais significantes impactos da ruptura foram identificados localmente, consequências da destruição causada pelo enorme volume de rejeitos e dependência econômica da região das atividades de mineração. Considerando as fases de uma ruptura, é possível perceber que não houve fase de preparação da Samarco e a ruptura se encontra atualmente na fase de recuperação.

 

 

Departamento: 

GEP

Anexos: