[INTRODUÇÃO] O trabalho realizado teve como objetivo o cotejamento crítico entre as recentes experiências de reformas e técnicas da Administração Pública no Brasil e nos 27 países que compõem a OCDE. [METODOLOGIA] A metodologia empregada foram o levantamento e a pesquisa bibliográficos desenvolvidos nas bibliotecas da EAESP/FGV, da FEA/USP e da FUNDAP/IESP. O fichamento de alguns livros de referência considerados importantes também foram feitos e entregues em conjunto com um software desenvolvido especialmente para a pesquisa de catalogação, mas dentro do primeiro semestre da pesquisa. [RESULTADOS] Praticamente toda a investigação levou em conta o levantamento bibliográfico, e os resultados obtidos foram suportados pelas leituras principalmente das publicações da - OCDE e também de material do Governo Federal, principalmente no Governo Collor de Mello. Foi elaborado como suporte um breve levantamento da história administrativa brasileira desde a década de 30, assim como o estudo pormenorizado do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, publicado em novembro de 1995. [CONCLUSÃO] A hipótese inicialmente levantada para ser verificada é que o Estado brasileiro não possui agências ou órgãos especializados e capazes de fazer o monitoramento adequado das tendências e ganhos da reforma administrativa. Não quis com isso dizer que faltavam instituições para fazer esse levantamento, mas sim que as numerosas instituições existentes não estavam capacitadas para realizar esse acompanhamento eficazmente. Efetivamente, dentre todo o levantamento bibliográfico feito, não encontrei um instituto que esteja em sintonia ou então se ocupe com as técnicas modernas de gestão da coisa pública. Também não encontrei uma instituição que se ocupe unicamente do intercâmbio de informações entre as experiências de países vizinhos. A pesquisa mostra que os países da OADE estão mais bem aparelhados com essas instituições para fazer o levantamento das modernas tendências e técnicas de administração não só publica mas também os ganhos advindos da administração empresarial. Modernamente, os países da OCDE possuem uma pletora de organizações que trabalham nesse sentido e perfeitamente afinadas com o que há de mais novo nas técnicas gerenciais. Além desse fato, esses países compartilham as experiências recíprocas da gestão pública em fóruns especiais. Deste modo, fica, no meu entender, comprometido o atual plano de reforma administrativa apresentado pelo Ministro da Administração Federal, Bresser Pereira.