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[INTRODUÇÃO] O trabalho desenvolvido teve como objetivos demonstrar que nem sempre a desorganização das empresas está vinculada à integração vertical e que o processo de terceirização é específico, não sendo apenas uma inversão da integração vertical. [METODOLOGIA] Para aprofundamento da questão integração vertical, utilizou-se material colhido, principalmente, dos jornais "Gazeta Mercantil", "Folha de S. Paulo" e "Estado de S. Paulo", no período compreendido entre 1975 e 1996. Limitações de Estudo: O início da pesquisa foi muito retardado por ocasião da substituição de bolsista. Esse fato gerou escassez de tempo para a realização de pesquisa de campo. Desta forma, a pesquisa em recortes de jornal foi priorizada, em detrimento da pesquisa de campo. [RESULTADOS] A análise desses artigos possibilitou a estruturação de conceitos como integração vertical, seus fatores propulsionadores e restritivos, e terceirização, suas dificuldades e seus fatores conjunturais/estruturais alavancadores. A partir desses conceitos, tornou-se possível o estabelecimento de uma relação entre a integração vertical e a terceirização. [CONCLUSÃO] Através desta pesquisa, concluiu-se que nem a integração vertical nem a terceirização são processos incorretos. Cada processo tem os seus fatores propulsionadores e seus fatores restritivos; o sucesso da aplicação de cada um dos processos depende de sua boa administração. A integração vertical, ao contrário do que normalmente se pensa, não é um método antiquado, sendo, ainda hoje, aplicada em várias empresas. A escolha pela aplicação da integração vertical ou da terceirização deve sempre estar ligada à realidade de cada empresa.