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[INTRODUÇÃO] A partir da verificação da relevância da temática explorada para autores nacionais e internacionais, o estudo visou analisar a influência da afinidade política na internacionalização das multinacionais brasileiras, possuindo como campos de estudos estratégia política e relações internacionais. [METODOLOGIA] Utilizou-se de uma abordagem quantitativa com a realização do tratamento dos dados por meio da aplicação do método da regressão logística abrangendo o período de 1990 a 2015, possuindo como variável dependente o alinhamento político representado pelos votos na Assembleia Geral da ONU e independente sendo o tipo de firma afiliada no país de destino, além das variáveis de controle: câmbio, setor da economia e tamanho da firma. [RESULTADOS] De acordo com os resultados obtidos a partir do teste das hipóteses estabelecidas, observou-se que quanto ao modo de entrada a relação é negativa para Greenfield, mas positiva para M&A (aquisição) e Joint Venture. Já em relação ao estabelecimento de uma unidade produtiva o efeito é positivo no caso de empresas de manufatura e para empresas de serviço, o estabelecimento de uma unidade comercial afeta negativamente. [CONCLUSÃO] Conclui-se que o maior custo e risco operacional, aliado também ao envolvimento direto com o mercado externo está associado positivamente com a afinidade política, sendo Joint Venture, Aquisições e unidades de produção os que possuem maior influência em suas escolhas da afinidade política entre o Brasil e o país de destino.