Autor(es):
Ano:
[INTRODUÇÃO] A tecnologia é um dos principais agentes da globalização. Esta é a idéia inicial que levou ao objetivo desta pesquisa: buscar os impactos psicossociais provocados pela tecnologia sobre as organizações e os indivíduos que as compõem, especialmente no que se refere ao uso da informática. [METODOLOGIA] Buscou-se este objetivo com os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica intensa na Biblioteca da EAESP/FGV, no sistema ABI/CD ROM e na INTERNET; e entrevistas de caráter qualitativo que permitissem a percepção de vivências de indivíduos, que vivem no seu cotidiano de trabalho questões relacionadas à alta tecnologia e a informática. [RESULTADOS] Os resultados desta pesquisa foram: fichamentos e comentários sobre a bibliografia levantada e a análise das entrevistas. Percebeu-se com este trabalho que o subjetivo intercepta o técnico a todo momento. [CONCLUSÃO] Os avanços tecnológicos vêm acontecendo com uma velocidade espantosa, causando fascínio a uns que querem sempre “estar com o novo” e total aversão de outros que chegam até a “boicotar” a tecnologia. Esta tecnologia que ao mesmo tempo proporciona grande número de informações rapidamente, demanda tempo e critério seletivo (o subjetivo) para que estas sejam absorvidas e realmente utilizadas pelos indivíduos. Acontece ainda ao mesmo tempo: invasão constante dos ambientes antes considerados privativos, como o familiar, pois cada vez mais os executivos trabalham em casa, no carro, ou aonde estiverem; aumento do ritmo de trabalho; e fobia de errar. Para as pessoas que trabalham na área de Informática o tempo é citado como maior inimigo. Eles proporcionam o uso da tecnologia para os usuários, trabalho este que demanda tempo, pois nem para estes profissionais, existe o domínio completo de todos os softwares. Em contrapartida, estes usuários não percebem este tempo demandado.