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[INTRODUÇÃO] O meio hospitalar passa por intensas agitações no tocante à entrada da concorrência externa neste setor rentável e mais que concorrido nos países do lº Mundo, não obstante, o Brasil emerge como um grande mercado potencial onde a escassa, cara e mal distribuída oferta hospitalar fornece campo a ser desbravado. Para competir com tais, necessita o setor médico/hospitalar de adotar técnicas que visem melhorar sua competitividade, preço, se possível qualidade de atendimento (aspecto que pode ser aproveitado pelo setor público com uma melhor gestão dos recursos), gestão de leitos e estoques. [METODOLOGIA] Incitado inicialmente em construir um modelo matemático que, aliado ao Método Kanban, gerisse mais eficientemente os estoques hospitalares (conseguindo assim uma redução nos custos de manutenção de estoque), evoluí com o correr da pesquisa para uma visão mais direcionada a partir da qual construí o que se tornou o tema final aqui apresentado: uma análise da relevância que metodologias de qualidade aplicadas com os mesmos objetivos na área empresarial/industrial poderiam ter no ramo da saúde. Este trabalho foi estruturado numa tônica de estudo ante as obras dos teóricos do ramo com especial destaque a Kaoru Ishikawa. Foram estudadas t as ferramentas: Círculos de Controle de Qualidade, Diagrama Espinha de Peixe, Kanban e as filosofias do Just-in-time e da Qualidade Total. Apesar de haver estudos diversos com estas ferramentas e filosofias no tocante à sua aplicação nas indústrias, nada direcionado ao ramo médico foi encontrado, fato que gerou em parte minha motivação. [CONCLUSÃO] Ao final do estudo foi possível determinar a possibilidade teórica de aplicação da maioria destas técnicas ao ramo hospitalar, levadas em conta suas particularidades, que acabaram por gerar um mapeamento de adaptações cabíveis ou relevantes, no intuito deste setor fazer proveito da consolidada experiência do ramo industrial. Este estudo permitiu refletir sobre os conceitos pré-concebidos sobre os conhecimentos acumulados a evolução da técnica permitiu grandes saltos para a indústria, no entanto os galhos desta árvore do conhecimento podem gerar frutos em quintais vizinhos, que não contavam com tais frutos, cabe agora ao vizinho aprender a prepará-los, a consumi-los, e este vizinho, é o ramo hospitalar.