O Novo Desenvolvimento Social Brasileiro do Século XXI

Autor(es): 

Francisco César Pinto da Fonseca e Eduardo Salomão Condé

Ano: 

2015

Pesquisa em foco: A macrodinâmica social brasileira: Mudanças, continuidades e desafios

A partir dos anos 2000, houve um salto qualitativo no combate à iniquidade, com valorização do salário mínimo, políticas sociais de transferência e criação de renda, estabilização da taxa de emprego e fortalecimento do mercado interno e do crescimento.

Objetivo: Analisar, por meio de indicadores econômicos e sociais, a evolução da dinâmica macro da sociedade brasileira na primeira década do século XXI.

Raio X da pesquisa

• Análise de indicadores sobre emprego, renda, pobreza, desigualdade, crescimento econômico.

• Exame de políticas públicas adotadas nas áreas sociais.

• Reflexão sobre o papel do Estado em relação ao desenvolvimento econômico e social.

• Articulação com o contexto econômico e político internacional.

Resultados

• Houve uma mudança de vetor entre os governos FHC e Lula: das “reformas orientadas para o mercado” à indução estatal com fortalecimento do capital nacional e investimento social.

• O distanciamento das predições neoliberais implicou o fortalecimento do mercado interno e maior soberania nas relações internacionais (para além do eixo Norte/Sul).

• O Estado fortaleceu-se e promoveu o desenvolvimento econômico e social na primeira década dos anos 2000.

• A partir dos anos 2000 (até 2010), houve redução significativa dos indicadores de pobreza e desigualdade social.

• A mobilidade social e a consolidação do mercado consumidor interno, ocorridas a partir dos anos 2000, necessitam se consolidar.

O que há de novo

• As contradições e desafios econômicos e sociais permanecem, mas um novo vetor “neodesenvolvimentista” desenhou-se a partir dos anos 2000, em que a igualdade social ocupa papel relevante.

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