Onboarding: a percepção dos profissionais recém-contratados no primeiro ano

Curso: 

  • MPA

Área de conhecimento: 

  • Estudos Organizacionais

Autor(es): 

  • Ricardo Basaglia

Orientador: 

Ano: 

2019

O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais dinâmico, no qual os profissionais têm passado cada vez menos tempo nos empregos comparando-se a anos anteriores. Essa nova dinâmica tem exigido que empresas e profissionais aprendam a lidar com esse novo cenário. Quando a saída do profissional é precoce, o custo financeiro é alto, pois o profissional sai depois de a empresa ter realizado os investimentos em recrutamento, seleção e treinamento, porém antes de ter obtido retorno desse investimento em formato de performance na organização. O processo de onboarding, ou socialização organizacional, é o que ajuda os recém-contratados na adaptação à nova posição com o aprendizado de conhecimento, habilidades e comportamentos necessários para se ter sucesso na nova organização. O processo de onboarding impacta diretamente a performance do novo contratado, a satisfação no novo emprego, o comprometimento organizacional, a indicação de novos funcionários, a intenção de ficar na organização, o turnover e o absenteísmo. A socialização organizacional quando ineficaz é um dos principais motivos para um recém-contratado pedir demissão ou ter impacto negativo em sua produtividade. Este trabalho é um estudo exploratório para levantar as percepções de profissionais contratados há menos de um ano em empresas no Brasil e o quanto o onboarding que estão vivenciando está sendo eficiente, assim como os pontos que mais importam. Utilizando o instrumento Newcomer Socialization Questionnaire (NSQ), foi analisada uma amostra de 191 executivos contratados há menos de 12 meses, onde os resultados sugerem que os fatores que realmente influenciam no onboarding do recém-contratado são os que estão no âmbito da organização, do grupo e da tarefa na estratégia de socialização que a empresa empregará em relação aos profissionais, uma vez que não foram identificadas diferenças relevantes na percepção do onboarding de acordo com idade, senioridade, porte da empresa e tempo de casa de cada profissional.

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