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Fundada em 1951 a Comunidade Européia tinha como objetivo inicial a integração da produção de carvão e aço entre Alemanha, Bélgica, França Holanda, Itália e Luxemburgo. Estes objetivos foram formalmente ampliados em 1957, visando à integração econômica geral e o estabelecimento de um Mercado Comum entre os seis países, que foi completado em 1968. A partir do final da década de 60, a Comunidade Européia passou a estudar mecanismos de integração monetária que fizessem frente à desestruturação do Sistema Financeiro Internacional baseado no acordo de Bretton Woods. O Sistema Monetário Europeu representou um primeiro passo neste sentido, mas diversos foram os estudos que apontaram para a expansão da integração econômico-monetária, incluindo a criação de um Banco Central Europeu, emissor da moeda comunitária. Em decorrência da ampliação do escopo da integração, fizeram-se necessárias reformas estruturais que equacionassem o "déficit democrático" estabelecido pela transferência de soberania de Governos democraticamente eleitos para uma Administração Comunitária desprovida de representatividade eleitoral. A reunião de cúpula de Maastricht, em dezembro de 1991 debateu alternativas para o equacionamento das questões políticas econômicas, e o Tratado da União Européia foi o resultado deste debate. (CNPq)