[INTRODUÇÃO] Vista como uma etapa importante na caminhada para que o Estado, libertando-se dos encargos empresariais, possa dedicar integralmente seus esforços e seus recursos às atividades que são de sua responsabilidade básica, tais como saúde, educação, justiça e segurança, a privatização seria a solução ideal para as empresas estatais. Sendo assim, o objetivo da pesquisa é analisar empresas já privatizadas e comprovar se essa afirmação é realmente correta. [METODOLOGIA] Além da revisão bibliográfica, procedeu-se à coleta de informações em livros, teses, artigos, dissertações etc. Analisaram-se, tanto vertical como horizontalmente, os índices financeiros de rentabilidade de empresas recém-privatizadas, por meio de balanços divulgados ao público de organizações recém-privatizadas, como já especificado no trabalho. [RESULTADOS] A realização da revisão bibliográfica, em conjunto com o exame dos balanços, permitiu que analisássemos as empresas desejadas tanto em sua situação financeira como em sua situação econômica. Nos índices de rentabilidade, constatamos uma melhora expressiva nos números, o que revela um aumento no rendimento de determinados investimentos dentro das empresas, isto é, um crescimento no grau de êxito econômico da empresa. Nos índices de aspectos financeiros, Giro do Ativo e Margem Líquida, também constatamos aumento nas vendas e nos lucros, ou seja, tivemos melhoras financeiras. [CONCLUSÃO] Apesar das melhoras nos resultados das análises de balanços, não podemos afirmar que o progresso global dentro das empresas realmente aconteceu. O que percebemos foi uma enorme redução nos custos, inúmeros cortes de despesas desnecessárias e um remodelamento estratégico de cargos e funções nas companhias. Sendo ainda um processo recente e atual, resta-nos, com o intuito de comprovar a tese discutida, acompanhar o futuro e verificar se as melhorias continuarão sendo constantes e se essas já obtidas até aqui não causarão nenhum problema no decorrer da história das organizações. Por outro lado, temos uma extrema satisfação dos acionistas, o que ainda desperta muito interesse em futuros compradores de processos que ainda serão realizados, entre eles, o maior que o Brasil verá: o leilão da Telebrás.