Curso:
- MPGC
Área de conhecimento:
- Finanças e Contabilidade
Autor(es):
- Roberto Damasceno Nepomuceno
Orientador:
Ano:
Objetivo – Este estudo pretende verificar se as empresas registradas no Novo Mercado da B3 anteciparam voluntariamente a divulgação dos efeitos esperados decorrentes da aplicação da norma IFRS 16 (CPC 06 R2), que trata dos arrendamentos mercantis, bem como avaliar a evolução dessas estimativas com os valores efetivamente registrados na data da sua adoção obrigatória, em 1º de janeiro de 2019, e ao longo do exercício de 2019. Por último, pretende avaliar se o rodízio de auditores afetou a capacidade dessas empresas em suas divulgações voluntárias e obrigatórias dos impactos do IFRS 16. Metodologia – Foi realizada pesquisa documental com base nas demonstrações financeiras e notas explicativas coletadas por meio do site da CVM. Resultados – Não observamos um alto nível de divulgações voluntárias relativas ao impacto esperado da adoção iminente do IFRS 16. Também constatamos que os impactos decorrentes do registro do passivo de arrendamento foram significativos para boa parte das empresas e que houve incrementos significativos na movimentação do passivo de arrendamento registrado durante o ano de 2019, decorrentes de ajustes referentes no cálculo da adoção inicial. Limitações – A principal limitação deste estudo decorre da impossibilidade de comparar os resultados obtidos com essa amostra das empresas do Novo Mercado com as demais empresas, uma vez que não foi testado ou analisado nenhum outro tipo de amostra. Contribuições – Este estudo contribui para o meio acadêmico com dados recentes e referências atuais para pesquisas futuras, uma vez que contempla dados anteriores e posteriores à adoção do IFRS 16, em complemento aos estudos anteriores.