Gestão de Desempenho em Supply Chain: uma pesquisa qualitativa no mercado brasileiro

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Gestão de Operações e Logística

Autor(es): 

  • Cristina Jeang Hi Cha

Orientador: 

Ano: 

2020

Na execução da estratégia de redes, Supply Chain busca promover o alinhamento com as demais funções corporativas, para assim contribuir com o resultado das organizações. Tal atribuição aparece na qualidade dos processos operacionais, na capacidade de criação de valor e na adoção de boas práticas de conformidade econômica, social e ambiental. Neste trabalho aplicado, o objetivo é combinar mecanismos de medição do desempenho operacional, da avaliação financeira e de normas de conformidade, visando estabelecer um modelo particular de liderança estratégica em Supply Chain. As ferramentas de mercado abordadas são os modelos globais de referência Supply Chain Operations Reference (SCOR) e Global Reporting Initiative (GRI), além dos relatórios tradicionais de Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Entrevistas em profundidade visam explorar o seguinte dilema: Como Supply Chain pode utilizar a gestão de desempenho nos processos operacionais, nos relatórios financeiros e em conformidade com as normas de conduta do mercado brasileiro?. Após a revisão da literatura, quatro proposições são apresentadas, ligando os elementos da teoria à coleta de evidências de pesquisa, seja na apuração dos indicadores SCOR e GRI presentes na amostragem, sinergia operacional resultante da interação de Supply Chain com as demais áreas, e apuração dos impactos da operação no BP e na DRE. Os dados qualitativos foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas em seis empresas atuantes no mercado brasileiro. Os resultados permitem concluir que essas organizações adotam a gestão de desempenho dentro de padrões de exigência globais. 65% das métricas utilizadas aparecem no modelo SCOR, e 100% na referência GRI. A apuração desses indicadores implica no uso de ferramentas de gestão visual, e resulta em ações colegiadas entre áreas. Além disso, foi verificada a relação entre métricas de Supply Chain e 12 contas contábeis do BP e da DRE.

 

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