O Efeito do Empowerment do Consumidor no Consumo de Informação Jornalística pelas Novas Gerações

Curso: 

  • MPA

Área de conhecimento: 

  • Estratégias de Marketing

Autor(es): 

  • Magali Moreira Coelho

Orientador: 

Ano: 

2016

O presente estudo buscou aprofundar o conhecimento sobre a geração do milênio e seu comportamento de consumo de informações jornalísticas. A justificativa para esta pesquisa é a queda no consumo pago de informações jornalísticas e pela importância que estes jovens têm na definição do padrão de comportamento de consumo num futuro próximo. As descrições sobre o consumo dos jovens, vindas do American Press Institute e Pew Research Center, mostram que os jovens americanos se tornam mais ativos no consumo de notícias. O aprofundamento no universo brasileiro de consumo de informação jornalística buscou descrever o perfil de comportamento dos jovens da geração denominada por alguns como “milênio”. Além disso, descreve-se os agentes motivadores do comportamento de consumo destes jovens e as semelhanças. A pesquisa de campo entrevistou 17 jovens entre 18 e 34 anos de idade e foram coletados dados secundários na forma de relatórios e notícias de jornal e revista sobre este tema. Os resultados mostram que os jovens consumidores de informação jornalística ganharam autonomia, escolhem o que querem ler, quando e quanto querem ler dentro de uma ampla gama de conteúdos e fontes disponíveis no mundo online. São críticos em relação aos excessos de conteúdos disponibilizados, querem informação mais rápida, e seus principais meios de acesso às notícias são as mídias sociais, seja pelo compartilhamento entre amigos da rede ou pela personalização de informação em sua timeline, no Facebook, gerada pela curadoria da plataforma. O compartilhamento de informação gera destaque para o conteúdo compartilhado e seus mensageiros, mas não gera engajamento com o conteúdo. Jovens entrevistados não querem se expor comentando ou discutindo as notícias. Este panorama, reforça a ideia que tem ganhado destaque nas discussões mundiais, sobre a responsabilidade das plataformas como Facebook em informar a população como um todo, mas em especial estes jovens que não buscam outras fontes de informação para formarem suas opiniões.

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